Em maio/junho deste ano, uma sondagem do ICS/ISCTE perguntou aos portugueses se estavam satisfeitos da maneira como a política é conduzida atualmente. 85% respondeu que não e que queria mais formas de participação! O movimento Futuro Democrático quer precisamente responder a esta necessidade criando Assembleias de Cidadãos, que no fundo nada mais são do que novos espaços de exercício da cidadania. Não somos contra o sistema, não queremos mandar nada abaixo, apenas exigimos que as nossas vozes sejam ouvidas. Junte-se em www.futurodemocratico.pt
Todos querem mais participação, mas quando chega no momento de ir participar a taxa de abstenção é enorme, principalmente entre os mais jovens.
Acho que esse é o principal problema a se resolver
Grande facto
Existem manifestações sobre tudo, e concordo que os assuntos a protesto são importantes. No entanto aquilo que seria muito mais eficiente era invés de estarem na rua, a irem votar no dia. Outro ponto a assinalar é que não existem manifestações para se aplicarem medidas contra abstenção. As pessoas não têm noção do impacto que esse número tem na vida delas, no entanto os nossos partidos que por definição têm noção, só se lembram do número muito perto da eleições. Pergunto-me se será apenas por lapso, ou por design?
Parece interessante a ideia, desconhecia. Fartinhos desta forma de fazer politica estamos todos, mas um partido sem uma ideologia de base (coluna vertebral) parece estranho, ainda que seja sempre necessário políticas de todos os quadrantes.
Vou ler um pouco mais sobre o assunto.
Sim, acho que temos que trabalhar essa parte comunicacional… Diria que a ideologia do Futuro é mais participação cívica nas tomadas de decisão!
Sim, Assembleias de Cidadãos não sendo algo assim tão inovador quanto isso, e bastante simples ate, parecem me ser uma boa via para reforçar a democracia, sem ter que mandar tudo abaixo ou dependender de iluminados.
Círculos uninominais, porque reduzir o sistema político ao PS e ao PSD (com dois ou três deputados do PCP para decorar o hemiciclo) é o que o país precisa. /s
Bem, vou aqui um pouco contra a corrente mas aqui vai.
Na questão dos referendos, eu não sei se seria necessariamente a favor dependendo da quantidade e frequência.
No meu caso, apesar e ter certas opiniões sobre uma coisa ou outra a verdade é que eu simplesmente não estou qualificado a tomar decisões sobre algo que seja complexo num campo que não domino.
Vivemos em democracia representativa que basicamente significa que confio o meu voto a alguém mais qualificado do que eu a tomar as decisões de maior complexidade.
O que quero mesmo é ter tempo para dedicar às coisas que sei fazer e me fazem feliz e de forma alguma estou interessado em viver num sistema que faz de mim político á força e gaste grande parte do meu tempo.
Eu sei que isso de “a voz do povo” soa muito bem, mas não nos podemos esquecer que ser deputado é literalmente uma vida e o trabalho de alguém que está infinitamente mais informado e preparado a lidar com assuntos de estado do que o normal cidadão.
Escuta, concordo com a tua postura mas tens uma cabeça para pensar se te derem um assunto para tal, certo?
Se te derem o direito de participar, activamente, através de referendos, sejam vinculativos ou não, tens a capacidade de dar a conhecer o que a população pensa sobre determinado assunto.
Neste momento temos um sistema que deixa os políticos quase divorciados da vida real.
Não concordo muito com a visão de que o cidadão comum é mal informado e pouco inteligente e que os políticos são uns iluminados. Também não acredito que se possa ter uma vida em sociedade organizada sem classe política, fazem falta. Mas têm que comunicar com os seus concidadãos, caso contrario como os podem servir correctamente?
Mas têm que comunicar com os seus concidadãos, caso contrario como os podem servir correctamente?
Têm é que ser responsabilizados pelos seus atos, isso sim.
Certo, e como será que isso possa acontecer sem que hajam órgãos influentes junto do “povo”? Confiar somente nos tribunais?
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Há uma coisa chamada assembleia de freguesia, querem reinventar a roda?
Mais democracia obtém-se voltando a separar as freguesias como estavam antes.
E desculpem lá mas qq coisa com “democrático” no nome tem tudo para não o ser…
Não tem nada a ver. Numa Assembleia de Freguesia as pessoas participam para se dirigir à JF a titulo particular. Numa Assembleia de Cidadãos, as pessoas são convocadas a participar segundo uma amostragem aleatória estratificada. Não tem nada a ver, é como comparar futebol e rugby. Ambos são desportos e utilizam um projétil.
amostragem aleatória estratificada
Seeeeeei… não obrigado. Daqui a nada também querem justiça feita “por um juri dos nossos pares”, como nos EUA, esse bastião da democracia.
Não me parece que saiba do que está a falar. Primeiro falou em Assembleias de Freguesia, que como lhe mostrei, não tem nada a ver com Assembleias de Cidadãos. Agora está a falar de justiça feita “por um júri dos nossos pares”… Mas tudo bem, dou-lhe o braço a torcer, de facto ambos recorrem a sorteio aleatório para chamar concidadãos a participar nas tomadas de decisão, mas são contextos diferentes, não vale a pena misturar tudo! E uma coisa é a teoria, outra coisa é a prática e a forma como as coisas são implementadas… Mas tudo bem, pomos de lado, para o @tuga o nosso sistema político é bom, não precisa de melhoria, trata-se apenas de escolher outros actores?
Nenhum sistema político é perfeito.
Trata-se “apenas” da necessidade de haver mais envolvimento do cidadão comum, votando (temos uma abstenção abismal), participando em movimentos associativos e também participando nas assembleias de freguesia. É o único sítio onde o cidadão comum tem voz.
O PM nem sabe que existo, mas o presidente da junta ou demais elementos poderão saber. Poder corrompe, deve ser distribuído e não centralizado.