As instituições públicas (agências governamentais, emissoras, instituições de ensino) usam predominantemente plataformas proprietárias como Twitter, Facebook, Instagram e Youtube. As empresas por detrás destas plataformas controlam quem as pode utilizar e como podem ser utilizadas. Além disso, ao destacar e utilizar estes serviços, as instituições públicas acabam por publicitar e incentivar as pessoas a utilizar estes serviços.

Queremos convencer as instituições públicas a repensar o seu uso das redes sociais. Isto é possível com a transição gradual para soluções federadas de Software Livre.

  • SSamDav@lemmy.pt
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    1 year ago

    Em tempos vi que o governo francês usa o matrix defederado como sistema de comunicação. No entanto na minha experiência penso que não seja uma boa opção. Primeiro porque requer muita envolvencia na manutenção dos servers depois porque a malta não está habituada e os clients não são tão “sexy”

  • vilna@lemmy.world
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    1 year ago

    A questão do uso das redes sociais é muito complicada. Existe o medo dos comentários negativos e muito desconhecimento. No meu serviço ter Facebook foi uma mega conquista. Depois lá conseguimos o YouTube. Ter Twitter e LinkedIn foi logo descartado. Depois é a questão de onde está o público a atingir. Irem para o mastodon ou outro fediverso fica para daqui a umas décadas.

    Infelizmente…

    • bossito@lemmy.worldOP
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      1 year ago

      Eu nem acho que um organismo público tenha que estar nas redes. Aliás acho péssimo quando atualizam mais depressa a informação numa rede social, ou seja, um site estrangeiro que visa o lucro, do que no próprio site. Quando isso acontece o estado está a dizer aos cidadãos que se registem (dêem os seus dados) a empresas estrangeiras para acederem ao conteúdo mais recente. Publicita e alimenta com conteúdo empresas estrangeiras a troco de nada. Se fores ao site do governo o topo direito é dominado por muito proeminentes logotipos de redes sociais, isto não faz nenhum sentido.

      A vantagem do fediverso é que o estado teria total controlo sobre o que é publicado, mostrado etc e não estaria a fazer nenhum favor a empresas estrangeiras.

      • vilna@lemmy.world
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        1 year ago

        Compreendo, mas não concordo bem. Hoje em dia um organismo tem de informar e estar presente onde estão os seus utilizadores/clientes. O facto de publicarem primeiro numa rede social ou no site pode ser indiferente. De preferência em diferentes canais. O mais importante é informar e esclarecer.

        Agora se é numa empresa privada então compreendo. Existe alternativa? Sim. Temos o fediverso e com total controlo. Aí concordo, faz sentido. Mas e onde estão os utilizadores/clientes. Se é no Facebook ou Twitter então porquê não ir de encontro aos utilizadores e ser útil. Ainda assim, deveria estar presente no fediverso, promover e dar o exemplo. Mas aí o nosso estado está agora de luz. Não tem vontade.

        • bossito@lemmy.worldOP
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          1 year ago

          As redes algorítmicas são péssimas formas de passar informação. Mesmo que sigas a conta nada garante que verás o conteúdo… se precisas de informações do estado o normal seria procurares no site oficial.

          • vilna@lemmy.world
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            1 year ago

            O ideal é estar em todos os canais. Mas acredito que a informação geral e alertas é mais eficaz mas redes sociais

        • Calavera@lemm.ee
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          1 year ago

          Concordo, a única tarefa dessas contas é informar a população, trocar a forma de comunicação para um site que vai ser seguido por um grupo muito pequeno de pessoas é quase um desserviço

          Dito isso, como os organismos possuem contas em serviços diferentes, me parece uma boa ideia adicionar uma instancia/conta do fediverso a esse portfolio

  • Sheltac@lemmy.world
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    1 year ago

    Era fixe, mas aponta-me na direcção de um projecto relacionado com IT que seja gerido pelo estado e que não seja uma desgraça.

    • tmpod@lemmy.ptM
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      1 year ago

      Há alguns bons, mas sim, não têm muito bom histórico. Por outro lado, seria “só” correr uma instância, n era preciso desenvolver nada, portanto acho que as hipóteses da coisa correr mal são muito mais ténues.