Estamso “atrasados” quanto tempo, dizem?..

  • tmpod@lemmy.ptM
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    1 month ago

    Comparado com os Países Baixos? Imenso, claro. Eles têm tido políticas pro-bicicletas progressivamente mais fortes desde os anos 70, estávamos nós a sair da ditadura… A geografia deles tb ajuda bastante, mas pronto, não é grande desculpa para não investirmos.

    A ideia que tenho, como leigo na matéria, é que até temos comparticipações jeitosas para a compra de bicicletas e utilização de transportes públicos (variando muito entre cidades e regiões, naturalmente), mas depois as infraestruturas ainda deixam muito a desejar, acando por não são atrativas. É algo que se tem que ir melhorando aos poucos, com investimento e planeamento decentes.

    • Ninguém@lemmy.ptOP
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      1 month ago

      Essa da geografia… 40000km² de Países Baixos, quase 30000km² de Alentejo que temos por aqui. Temos é o cú pesado. 😄 Mas, sim, têm um lastro de investimento nisso grande. Talvez seja hora de começarmos a fazer o mesmo, não?!

      • tmpod@lemmy.ptM
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        1 month ago

        Não me parece que essa comparação seja muito boa. Uma grande parte das maiores cidades Portuguesas são muito acidentadas, tornando difícil a utilização de bicicletas convencionais, a não ser que estejas disponível para suares que nem um porco nos teus trajetos.
        De qualquer das formas, como disse, é preciso que haja uma boa infraestrutura e incentivos à compra de bicicletas (preferencialmente elétricas; ou kits de conversão) para que este modo de transporte seja vantajoso para as pessoas.

        • Ninguém@lemmy.ptOP
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          1 month ago

          Tens razão quanto à topografia das cidades, mas repara que antigamente muito mais gente andava de bicicleta independente dessa mesma topografia - as cidades não mudaram assim tanto.

          Ainda podes ver os velhotes todos (!) a andar de bicicleta em locais ali entre Mira e Aveiro, por exemplo, ou no Planalto Transmontano, e os miúdos novos é tudo carro para ir do café para a discoteca. , Infelizmente, depois, muitas vezes da discoteca para o hospital, ou pior - como diz o Sérgio: “e outros ainda mais deitados, o coveiro que o diga”.